Lucky

Neste espaço, contaremos histórias de animais adotados e seus tutores. Adotar um animal não significa apenas dar um lar e comida para um ser vivo, mas demonstra empatia com toda a causa animal. São mais de 30 milhões de animaizinhos abandonados só no Brasil e o Carrefour está empenhado em conscientizar as pessoas de como cada ajuda pode ser importante.

Abaixo, contaremos a história de Lucky, um yorkshire idoso que teve a sorte de encontrar a advogada Bárbara Azevedo, de 28 anos.

Há três anos, Bárbara, junto de sua mãe e irmã, tinha o sonho de adotar um cãozinho com mais idade, para que sua família pudesse dar um final de vida para ele com muito amor e carinho. Aline, sua irmã, queria adotar um yorkshire, pois sempre teve muito apreço pela raça. Foi quando a mãe delas viu uma postagem no Facebook de um pequeno yorkshire que havia sido abandonado na rua. O cachorro, que o próprio anúncio já dizia que era tinha avançada, estava amarrado e dentro de uma sacola, com apenas a sua cabecinha para fora.

“Nós vimos como uma oportunidade de realizar o sonho de nós duas”, conta Bárbara. Após o primeiro encontro, perceberam que a situação do cãozinho não era das melhores. “Nossa veterinária fez todos os exames necessários e detectamos vários problemas. Ele estava praticamente cego e surdo, o coração estava maior do que deveria estar, problema na patela e uma massa no tórax que poderia ser um tumor, mas a gente não teve autorização para fazer a citologia porque era muito perto do coração. O risco era muito grande”.

O diagnóstico não foi agradável e a veterinária deu apenas três meses de vida para o cachorro. Bárbara o levou para casa e prometeram que cuidariam dele até seus últimos dia de vida. Impressionantemente, o pequeno Lucky driblou qualquer expectativa negativa e teve uma melhora significativa. “Nós o trouxemos para casa no dia 25 de novembro de 2015. Ele está conosco até hoje”, conta, feliz, a advogada. “Ele foi se adaptando à nossa casa, nossa rotina e a todas as pessoas que o amam. Depois que pegou confiança, passou a andar pela casa toda, já conhece tudo. Levanta pra tomar café e almoçar com a gente”.

Após quase quatro anos com a família Azevedo, Lucky ainda apresenta alguns problemas de saúde por conta da idade avançada – segundo a veterinária, ele está com quase 17 anos atualmente – mas tem uma qualidade de vida muito melhor do que ele teria na rua. “Nós demos o nome de Lucky por indicação da veterinária. Lucky é “sorte” em inglês, e foi a palavra que ela usou para definir nosso cachorrinho: sortudo”.